Casamento e infidelidade


(Texto por Juliana Dias - Disponibilizado na internet)

Lares fortes, igrejas fortes. Essa frase é bem conhecida pelos evangélicos.

Mas não se trata apenas de um chavão, e sim de um princípio que sustenta a família e conseqüentemente a casa de Deus.
Dentre as características de um bom relacionamento familiar, destacamos a fidelidade.

Esta é indispensável para que se mantenham inabaláveis os alicerces do lar. Os pais precisam ser fiéis entre si e aos filhos, e estes aos pais, todos fiéis uns aos outros.

Deus é fiel e nós, como filhos, devemos trazer essa qualidade em nosso caráter, estendendo a todas as áreas de nossa vida: "Amado, procedes fielmente em tudo o que fazes para com os irmãos, e para com os estranhos" (III Jo 1:5).

A infidelidade conjugal não passa de um instrumento diabólico para a destruição e desagregação dos lares.

A Bíblia diz que o marido deve amar a sua esposa da mesma forma que Cristo ama a Igreja.

Ora, o Senhor ama a Igreja com sinceridade, e sobretudo, com fidelidade. Esta fidelidade é tão grande, que, se formos infiéis, Ele permanece fiel.

Com artimanhas sutis, os casais permitem que satanás entre e destrua os laços matrimoniais.

E muitos homens, mesmo cristãos, têm cedido a essa tentação cometendo adultério e prostituição.

Desprezam a esposa, os filhos e a Deus. Mas a infidelidade, inimigo cruel, não acontece de repente.

E as mulheres não estão fora desta estatística.

A insatisfação e a falta de diálogo, ciúme e insegurança podem dar brecha para o inimigo aparecer com uma "solução" para estes problemas.

É necessário estar sempre alerta para estas ciladas. Muitas vezes, a traição está sendo fomentada dentro do próprio lar.

Com o passar dos anos, o esposo e a esposa deixam de cultivar o amor verdadeiro. Aquelas expressões de carinho dos primeiros tempos ficam esquecidas.

O afeto vai desaparecendo entre os dois. No entanto, a necessidade de afeto continua a existir em cada um.

É a chamada carência afetiva, que leva muitos a se decepcionarem com o casamento.

As lutas do dia-a-dia também tendem a desfazer o clima amoroso entre o casal, se não forem adotadas providências para cultivá-lo.

O lar, em muitos casos, passa a ser uma espécie de pensão, na qual o marido é o hóspede número um; a esposa, a dona da pensão; e os filhos, os outros hóspedes costumeiros.

 Não mais existe o ambiente acolhedor e amigo no qual se respira amor, paz e harmonia.

 Enquanto isso, fora do lar, os cônjuges, no trabalho, no círculo de amizades, encontram sempre alguém que lhes dê atenção e se interesse (ou finge se interessar) pelos seus problemas.

 Arriscar-se em um relacionamento extra-conjugal, pode trazer sérias
conseqüências para o casal.

Superar essas feridas requer o exercício de algo muito precioso para Deus: o perdão.

Muitos estão esquecendo da graça e agindo mediante a lei, implacável. É mais fácil destruir do que reconstruir.

E daí procedem os inúmeros casos de divórcio nas igrejas.

Quem pode falar com conhecimento de causa sobre o assunto é o casal Ademir Zamora e Marilda Teixeira, membros do Projeto Vida Nova de Irajá (RJ) e líderes da classe de casais. de cuidar de três filhos sozinha, sendo que os dois menores foram os que mais sofreram. "Meu filho do meio estava com 15 anos e teve sérios problemas psicológicos, ao ponto de ter que ir ao médico. Já o menor, de 7 anos, teve dificuldade na escola, ficando três anos na mesma série", revela.

Nesse período, Marilda se converteu e começou a orar pela restauração de seu casamento. O marido, que ficou fora de casa por dois anos, foi evangelizado pela ex-esposa. As orações da serva foram atendidas e ele aceitou a Jesus em uma reunião de oração em sua própria casa. Cinco meses depois, o lar estava reconstruído.

"Nossas vidas foram completamente transformadas por Jesus. Hoje, vivemos em paz e até trabalhamos em nossa igreja com casais. Nossos filhos estão na igreja e um deles é pastor auxiliar", testemunha.

Ela conta que já evangelizou até a ex-amante de seu marido e afirma que Ele faz milagres no tempo certo e de maneira sobrenatural.

Deus se agrada da união entre os casados, especialmente entre cristãos: "Seja por todos venerado o matrimônio, e o leito sem mácula", (Hb 1.3-4).

Temos de lutar para que o casal permaneça bem unido em torno do Senhor Jesus. Só assim, terá condições de vencer o diabo.

Saiba que a família é um projeto de Deus e os seus planos não falham. Nós é que falhamos em administrar seus projetos.
Não deixe que nada destrua o seu casamento. Aprenda com o Senhor a viver em novidade de vida.

Priorize a sua família. De que adianta ser bem sucedido financeiramente e ministerialmente e ser um fracassado no lar?

"Se Deus entrar no seu casamento e família, Ele fará o milagre" - Artigo do pastor Dinart Barradas

No segundo livro dos Reis, capítulo quatro, encontramos o relato de uma comida preparada para os filhos dos profetas.

A tal comida, por mais cheirosa ou atraente que estivesse; por mais que houvesse boa vontade e amor em seu preparo; por mais ações de graças dadas, acabou por envenenar, intoxicar e colocar em risco a vida dos que dela se serviram.

Nem tudo é como parece: A Bíblia nos diz que era uma videira brava.

Suas folhas eram parecidas com as de uma videira, mas seus frutos se pareciam com uma laranja pequena. Videira não produz laranjas; laranjeiras não têm folhas parecidas com as da videira.

 Não é à toa que a Palavra diz: "Pelos frutos os conhecereis".

Olhar somente para as folhas sem conhecer os frutos pode representar muito perigo.

Como o rapaz que preparou a comida, muitas pessoas, ao constituírem seus casamentos e famílias, saem em campo procurando, até que encontram o que acreditam que irá saciar suas necessidades emocionais.

Elas se tornam pouco seletivas, pouco cuidadosas.

Guiam-se pelo que vêem, por seus instintos e maneira de ver as coisas.

Acreditando estarem aptas ao processo de seleção, expõem-se ao perigo da contaminação, por pura ignorância ou mesmo teimosia.

O caldo já estava pronto quando o voluntarioso rapaz chegou com sua capa cheia das pequeninas e atraentes frutas que, quando ingeridas em quantidade, provocavam enjoo e poderiam ser até fatais.

O autor da façanha só se deu conta do que estava acontecendo quando os que se alimentavam começaram a dar sinais de intoxicação.

Não é assim que acontece nos relacionamentos conjugais e familiares?

As pessoas só se dão conta do problema em que se meteram quando o caldo já está derramado!

Todo mundo à sua volta percebe, alerta, é atingido, sofre, sente a dor e, se nada for feito, certamente a morte na panela fará uma vítima. Pode ser um filho morto emocionalmente; uma esposa intoxicada pela amargura; ou até mesmo um marido desfalecido e sem forças para reagir.

Uma família inteiramente destruída.
Em qualquer caso, só existe uma solução: clamar pelo socorro de Deus!

Não foi o cozinheiro catador de ervas quem clamou. Esta verdade nos revela o poder da intercessão.

Como é importante alguém clamar quando nós nem mesmo sabemos o que fazer com os erros que cometemos!

Não jogaram fora a comida que fora preparada com carinho, amor e boa vontade, ainda que cheia de veneno e contaminação. Algo ainda poderia ser feito.

O Senhor os ouviu e entrou com o milagre.

Ele entrou com o ingrediente que faria a transformação do veneno em alimento saudável.

Eles comeram da mesma panela e nela já não havia mal nenhum.

Não jogue sua família fora. Não acabe com seu casamento.

A solução não está em um novo parceiro ou parceira.

Eu creio, e você pode crer também, que se Deus entrar no seu casamento e família, Ele fará o milagre.

O que antes envenenava, poderá então trazer vida.

E vida em abundância.

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